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Artigo: A UFMA DOS 37,35%

A UFMA DOS 37,35%

Profa. Marizélia Ribeiro – Departamento de Medicina III

 

Em tempos de críticas unicamente à Reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), como não eleitora da professora Nair Portela me sinto à vontade para dizer que ela herdou uma instituição com mais problemas que os muros da universidade poderiam esconder e aguentar.

 

Obras inacabadas, mal feitas e desmoronando, resultados pífios na Graduação, resolução de carreira docente que não contabiliza todo o trabalho realizado e tem dificultado sobremaneira a progressão/promoção docente, insegurança nos campi, expansão/interiorização que não primou pela qualidade e cortes orçamentários tomam o dia da Reitora da UFMA.

 

A Taxa de Sucesso na Graduação (TSG), indicador de desempenho do Tribunal de Contas da União para a Educação Superior, talvez seja uma forma simples e clara de mostrar que a UFMA do REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da gestão anterior não foi o “céu de brigadeiro” apregoado (http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/WTzr9gfRD7FvxIc.pdf, http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/GHRE0mOj4ejtuRY.pdf e http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/0TK9mJO8ZPKgeJj.pdf).

 

Calculada como uma razão entre número de diplomados e o número de ingressantes, a TSG mostra quantos alunos conseguiram finalizar seus cursos em tempo hábil e tem a capacidade de expor problemas (evasão e retenção nos cursos, por exemplo) no processo de formação discente.

 

Em 2008, o primeiro ano de efetivação do REUNI, a TSG foi de 62,06%. Ela veio progressivamente despencando, ainda que às vésperas da eleição para Reitor, em 2015, a gestão de então da UFMA tenha propagandeado que ela havia subido para 81,61%, em 2013 (http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/GHRE0mOj4ejtuRY.pdf e http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/v5zJf631KpH1xXH.pdf). O último relatório trouxe uma taxa de 42,44% para 2013 (quase a metade da taxa apresentada na eleição de Reitor) e uma taxa de 37,35% para 2015, resultados que exigem amplo debate e planejamento coletiv os sobre os rumos da UFMA.

 

Talvez o maior pecado da professora Nair Portela nesses primeiros dois anos de trabalho tenha sido o “amém” dado à gestão anterior, inclusive quando manteve entre seus colaboradores mais próximos alguns servidores públicos pouco ambientados com uma gestão democrática e que não lhe foram ou são fieis.

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