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Greve continua nas universidades estaduais paulistas; Estadual do Piauí em estado de greve

Reitores das universidades estaduais de São Paulo mantêm intransigência e oferecem 1,5% para docentes e técnicos da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), ante 12,66% reivindicado pelos trabalhadores da USP e Unicamp e de 16,04% pelos da Unesp. Os docentes da USP e da Unesp estão em greve, e os da Unicamp mobilizados na luta por seus direitos.

Os docentes da Unicamp realizam nova assembleia nesta terça-feira, 12; os da USP na quinta-feira, dia 14, e os da Unesp na sexta-feira, 15. Na segunda-feira, 11, os servidores de USP, Unicamp e Unesp realizaram assembleias e deliberaram manter suas respectivas greves: Os servidores técnico-administrativos das três universidades já estão em greve, assim como os docentes da USP e Unesp; estudantes de algumas unidades da USP e Unesp também já estão paralisando suas atividades, adicionando ao movimento a reivindicação por mais verbas para a permanência estudantil.

“Os reitores nos ofereceram um insulto na reunião anterior, de reajuste de 1,5%, diante de uma inflação de mais de 12% para USP e Unicamp e mais de 16% para Unesp. Eles estão financiando a universidade com nossos salários”, explicou o professor João Chaves, coordenador do Fórum das Seis e presidente da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp – Seção Sindical do ANDES-SN).

A proposta de 1,5% foi apresentada a técnicos e docentes pelo Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Além da questão salarial, os servidores apontam que estão trabalhando mais e recebendo menos, ante a defasagem no quadro docente e de técnicos das universidades estaduais paulistas. “Só na USP estão faltando 500 professores”, aponta Neli Wada, diretora do Sintusp.

Piauí

Em assembleia geral, realizada na manhã da última quinta-feira, 7, docentes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) decidiram entrar em estado de greve.

Eles resolveram ainda dar um prazo até esta quarta-feira, 13, para que o governo do estado atenda as reivindicações, caso contrário a greve será deflagrada por tempo indeterminado. Nessa data, haverá audiência de negociação com o Secretário de Administração, Ricardo Pontes, pela manhã. O resultado da reunião será avaliado em assembleia geral marcada para a quinta-feira, 14.

“Estamos desde fevereiro tentando abrir uma janela de negociações, mas até agora o governo não apresentou sequer uma proposta para as reivindicações da categoria. Vamos esgotar todos as tentativas de negociação”, afirma a professor Rosângela Assunção, coordenadora geral da Sessão Sindical dos Docentes da Uespi – Adcesp SSind do ANDES-SN.

o governo do estado não implementou as promoções, progressões e mudança de regime de trabalho dos docentes e também não regularizou o salário dos professores temporários, que estão sem receber há três meses. Além disso, o governo ainda se nega a fazer uma contraproposta aos docentes da Uespi com base nas reivindicações apresentadas.

Informações do Andes-SN com as seções sindicais. Foto: Adusp e Adcesp

 

 

 

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