Durante a campanha, o representante da extrema-direita propagandeava que iria respeitar a Constituição, por mais que sua postura mostrasse exatamente o contrário.
Agora eleito, declara rasgar direitos sociais protegidos pela Carta Constitucional.
Entre suas prioridades, a destruição da seguridade social.
No início da semana, Onyx Lorezoni (assumidamente corrupto, tendo confessado envolvimento com o esquema JBS e ainda assim teve seu caso arquivado pela justiça), um de seus principais assessores, detalhou como eles pretendem acabar com a Seguridade Social. Em entrevista reproduzida pelo Jornal Nacional (Globo), ele é enfático: “a primeira coisa é separar”.
Por “separar”, entenda-se quebrar o princípio da solidariedade e romper com a seguridade social, retirando a previdência do sistema de proteção. A Previdência é um dos elementos que, juntamente com a Saúde e a Assistência Social, formam a Seguridade Social, agora sob ameaças reforçadas pelo grupo que chega ao poder no Brasil.
E pretendem fazer isso o quanto antes. Em entrevista à TV Record, Bolsonaro afirmou: “Buscaremos junto ao presidente Michel Temer aprovar alguma coisa, uma parte da Reforma da Previdência que está sendo proposta, porque evitaria problemas para o futuro governo, que no caso seria o meu”. Dessa forma, a ameaça à Previdência paira sobre os trabalhadores ainda este ano de 2018, antes da posse que promete outros prejuízos sociais (fim do ministério do Meio Ambiente, retirar as universidades do MEC, entre outras medidas que causam aflição aos trabalhadores).
Nesse cenário, nada resta a não ser dar as mãos e resistir. Passadas as eleições, é hora de avançar na defesa de nossos direitos e de nossas vidas. Resistiremos!
Apruma, com informações Andes-SN.