A Diretoria da APRUMA – Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – vem expressar SOLIDARIEDADE IRRESTRITA AO PROFESSOR ED WILSON ARAÚJO, atacado em sua honra e no desenvolvimento de sua atividade jornalística por desempenhar aquilo que se espera de um trabalhador da notícia comprometido com a sociedade: apuração de dados e divulgação dos fatos.
Ed Wilson, que também compõe a base da APRUMA, foi atacado por blogues da capital maranhense ao publicar em seu sítio pessoal informações sobre irregularidades que vêm sendo apuradas pelos órgãos competentes relacionadas a obras bancadas com dinheiro do REUNI na UFMA, para as quais esta Seção Sindical já chamava atenção desde que elas foram iniciadas sem qualquer diálogo efetivo com a comunidade universitária. O resultado vem agora com as investigações que apontam para desvios de conduta – para dizer o mínimo – dos então responsáveis, para as quais uma rede de “influenciadores digitais” pretende desviar o foco e, em vez de cobrar apuração do que vem sendo investigado, ataca quem as divulga, numa repetição igualmente grotesca do que vimos acontecendo em plano nacional em relação à necessária e urgente publicação de mensagens trocadas entre acusação e juiz, num claro ataque ao Estado de Direito, como é do conhecimento de todos, no caso da #VazaJato.
Se nacionalmente repudiamos o ataque à imprensa quando esta age no legítimo cumprimento de suas atividades no Estado Democrático de Direito, de igual modo não nos furtamos, aqui, de fazer a defesa do trabalho importante do jornalista e professor Ed Wilson para a comunidade universitária e para a sociedade maranhense.
Desta forma, REPUDIAMOS o ataque acintoso que, sabe-se lá a troco de quê, é direcionado contra a atividade jornalística desenvolvida pelo professor Ed Wilson Araújo, a quem também agradecemos pelo serviço prestado à Universidade Federal do Maranhão no tocante à exposição de possíveis casos de mau uso de dinheiro público, para que tudo seja devidamente apurado, dentro dos preceitos constitucionais do direito de defesa, e a Universidade seja resguardada, especialmente num momento de ataques covardes à Educação Pública por parte de quem deveria protegê-la.