O protofacismo brasileiro dá as caras e mostra os dentes novamente. Como geralmente faz, pega uma luta e um mote dignos – no caso o da Educação – para promover perseguição – e mais: reforçar a necropolítica que tem vitimado cerca de três mil pessoas ao dia durante a pandemia do coronavírus.
No último dia 13 de abril (terça-feira), foi aprovado, por 307 votos favoráveis e 131 contrários, o pedido de urgência para o Projeto de Lei 5595/2020, que dispõe sobre o reconhecimento da Educação Básica e de Ensino Superior, em formato presencial, como serviço e atividade essencial.
Parecendo ratificar a importância da Educação, na verdade o PL 5595 é um projeto de perseguição e morte.
A proposta, de autoria das deputadas Paula Belmonte (Cidadania-DF) e Adriana Ventura (Novo-SP),busca proibir a suspensão das atividades educacionais em formato presencial nas escolas e instituições de ensino superior, públicas e privadas no momento mais dramático da pandemia.
E mais: com o reconhecimento como atividade essencial, apenas 30% dos educadores poderiam estar em greve, atacando diretamente o direito constitucional à greve por parte dos trabalhadores da Educação em todo o país – um incentivo à manutenção da destruição da área que vem sendo empreendida com afinco pelo governo Bolsonaro, bem como em diversos estados e municípios.
Com a aprovação da urgência, o projeto será analisado em caráter conclusivo (sem necessidade de ir ao Plenário) pelas comissões de Educação; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O Andes Sindicato Nacional, através da sua presidenta, professora Rivânia Moura, conclama a toda a sociedade a lutar contra o projeto de morte – veja no vídeo a seguir:
Apruma, com informações do Andes, Esquerda Online e site da Câmara Federal