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ASSEMBLEIA APROVA MUDANÇAS E ELEIÇÕES PARA NOVA DIRETORIA DA APRUMA DEVEM ACONTECER EM 21 DE NOVEMBRO

No dia 04 de julho, a APRUMA – Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional realizou a Assembleia Geral Ordinária (AGO) no Auditório Ribamar Carvalho, em segunda chamada, às 17h30, quando discutiu-se a campanha salarial 2024, eleições da APRUMA 2023, além de informes.

ELEIÇÕES APRUMA 2023

A diretoria apresentou uma proposta em que as eleições para a nova diretoria da entidade sejam antecipadas e aconteçam em novembro de 2023. “Nós trouxemos esse ponto devido ao nosso calendário ser muito apertado. As eleições no final do ano acabam sendo um momento exigente para todo mundo, somado a isso, temos o final de período letivo na Universidade”, afirmou o presidente da APRUMA – Seção Sindical, prof. Bartolomeu Mendonça.

Dessa maneira, a proposta apresentada foi de realizar o processo eleitoral no mês de novembro, para que todos os prazos possam ser cumpridos. Para tal, é necessário convocar eleições ainda no mês de setembro. “Assim, temos um período nem muito próximo ao final de período letivo e nem perto do final do mandato da atual diretoria”, explica o presidente da entidade, baseado no artigo 54 do regimento da APRUMA. (Confira aqui)

Durante as discussões, o Prof. Welbson Madeira mencionou o cuidado que se deve ter com os prazos de filiação, tanto para poder votar e ser votado no referido pleito.

Vale recordar que a exigência regimental prevista no artigo 53, parágrafo 1º, que permite a possibilidade de ser eleito/a todo/a sindicalizado/a em pleno gozo de seus direitos. Já no artigo 56, prevê a possibilidade de participação na condição de eleitor/a.

Ao final do debate, a AG aprovou as mudanças. Assim, as eleições da entidade deverão acorrer no dia 21 de novembro e poderão votar e ser votados todos/as os/as sindicalizados/as até a data de 05 de outubro de 2023.

CAMPANHA SALARIAL 2024

A AGO da APRUMA contou com a participação do professor Amauri Fragoso, tesoureiro do ANDES – SN. Em sua explanação, o docente relatou as últimas reuniões e deliberações no âmbito do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federal (Fonasefe). “O primeiro elemento para se discutir uma campanha salarial é discutir o novo arcabouço fiscal. Eu tenho a impressão de que se for aprovado, dificilmente teremos recomposição salarial. Ele vai nos levar a uma situação cada vez mais difícil para os servidores públicos”, afirma.

A proposta apresentada ao Governo Federal destaca as perdas salariais a partir de julho de 2010, data do último reajuste do segundo mandato do governo Lula. De lá pra cá, a inflação subiu e, mesmo após as conquistas da greve de 2015, as perdas salariais ainda se acumulam.

Dessa forma, o Fonasefe dividiu os/as servidores/as em dois blocos. A categoria docente se enquadra no segundo, isto é, aquelas categorias que firmaram acordo em 2015 para reajuste com parcelas em 2016, 2017, 2018 e 2019. Nesse bloco, a reivindicação é de 40,08% de recomposição salarial. Além disso, a proposta que o Fonasefe levará para a MNNP também inclui a equiparação dos benefícios e auxílios entre os poderes; a abertura imediata das Mesas Setoriais (reestruturação de carreiras); revogaço das medidas que atacam os serviços públicos e direitos da classe trabalhadora. (Veja mais aqui)

Ao final deste ponto, a diretoria da APRUMA apresentou a circular do ANDES – SN, em que ressalta a discussão que, certamente, acontecerá no 66º Conad, nos dias 14 a 16 de julho. “Nos encontraremos em breve em Campina Grande/PB, no 66º Conad, e acreditamos que teremos a oportunidade de discutir essa e outras pautas, bem como avaliar a necessidade de atualizarmos esse debate e apoiar o conjunto do sindicato para que nossas reivindicações avancem”, afirma o documento.  Sendo assim, a Base da APRUMA decidiu por aprovar o índice proposto, no entanto, lutar para que o Fonasefe não apresente ao governo a opção de parcelamento.

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