Suspensão do Calendário: APRUMA reivindica convocação de conselhos superiores

A diretoria da APRUMA – Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional esteve reunida com a reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para tratar da pauta da greve, entre elas, a suspensão do calendário acadêmico. O encontro aconteceu na última sexta-feira (14/06) e durou cerca de 3h. Na oportunidade, a representação sindical convidou professores(as) dos campi do continente para apresentarem as reivindicações de seus locais de trabalho.

Logo no início, a presidenta da APRUMA – S.Sind., profª Ilse Gomes, apresentou a nota elaborada pelos (as) chefes de departamento e coordenadores(as) de curso da UFMA. O documento reafirma a reivindicação da categoria pela “suspensão do calendário acadêmico, por entendermos que trata-se de um ato administrativo resultante de decisão das instâncias deliberativas do corpo docente da UFMA, CONSUN e CONSEPE,  com fundamento na autonomia didático-científica, administrativa e gestacional das universidades públicas, conforme art. 207 da Constituição Federal, conforme já deliberado por outras universidades, como, por exemplo, a Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal da Paraíba, Instituto Federal do Sul de Minas, Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, CEFET-MG e Universidade Federal de Ouro Preto”. (Leia aqui)

Na reunião, a secretária da APRUMA, profª Cristina Araújo, ressaltou a preocupação dos(as) docentes com a continuidade dos trabalhos acadêmicos, em meio ao calendário em andamento: “Se não temos a suspensão do calendário, como vamos caminhar e nos organizar, uma vez que, após 60 dias, existem implicações acadêmicas, principalmente, no que tange ao ensino?”. Já o reitor da Universidade, prof Fernando Carvalho, declarou que, por ser uma questão sensível, vai convocar sua equipe de gestão para avaliar.

CAMPI DO CONTINENTE

Outro ponto de pauta discutido com o reitor foi a situação de diversos campus da UFMA, sobretudo os que estão nas cidades da região continental do Maranhão. “Consideramos um momento histórico para a nossa Universidade, no sentido de pautar as nossas necessidades locais, onde cada um dos campi pôde apresentar as suas pautas discutidas nas bases, junto aos seus(suas) colegas. A partir dessa reunião, a gente deseja que essa mesa permaneça e possamos discutir continuamente as nossas necessidades e melhorar a qualidade das atividades em nossa Universidade”, comentou o prof do campus de Imperatriz, Edilmar de Sousa.