Um dos pensadores de maior envergadura da contemporaneidade enviou mensagem de solidariedade às populações tradicionais ameaçadas na Ilha de São Luís, constantemente vítimas de deslocamentos em nome de um desenvolvimento que atinge apenas grandes corporações enquanto o Maranhão segue, governo após governo, tendo seu povo sacrificado para assegurar lucros com apoio de governantes.
Recentemente, a Apruma fez coro às denúncias de novas derrubadas de casas na área do Cajueiro. A ação uniu judiciário e polícia contra o povo sob o silêncio cúmplice do governo do Estado e dos parlamentos federal, estadual e municipal.
Talvez agora, com mais uma denúncia internacional, vinda de um nome como o de Boaventura Sousa Santos, alguém se constranja a respeitar os diretos do Cajueiro e demais comunidades da área da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim, que seguem resistindo, mesmo nessa conjuntura de acirramento da criminalização das lutas. Confira o vídeo gravado pelo sociólogo português: