Envolta em denúncias de corrupção que assolam o núcleo do governo federal, com filhos e assessores de Jair Bolsonaro devendo explicação sobre uso de laranjas (testas-de-ferro) em casos de desvios de recursos, está prevista para chegar ao Congresso Nacional nesta quarta-feira, 20, a reforma da Previdência, que piora a proposta de Temer, cuja tramitação na Câmara foi impedida pelas mobilizações dos trabalhadores e pelos casos de corrupção do governo anterior.
Vale lembrar que o próprio ministro responsável pela proposta, Paulo Guedes, também deve explicações em casos de irregularidades com fundos de pensão, o que deveria ser suficiente para desacreditá-lo como “fiador” da reforma.
Além disso, as propostas, pelo que se sabe até agora e que deve estar formalizado nesta quarta-feira, criam condições que dificultam o acesso a qualquer benefício previdenciário e entrega os recursos da previdência dos trabalhadores, tanto do setor público quanto do privado, aos mercados.
Nesse sentido, esta quarta-feira marca também o Dia Nacional de Luta em defesa da Previdência Pública e contra o fim da Aposentadoria, com atos em várias partes do país.
Em São Paulo, a atividade acontece como uma grande assembleia nacional da Classe Trabalhadora, convocada pelas centrais sindicais.
Em São Luís, a atividade acontecerá às 16h, na Praça Deodoro, centro da capital maranhense. A Apruma convoca toda sua base a se engajar ativamente da atividade neste momento delicado para os trabalhadores.
Além da Seção Sindical, a CSP Conlutas, as demais centrais sindicais, movimentos como Unegro, Mulheres em Luta, MST, Quilombo Raça e Classe, Quilombo Urbano, a Fetaema, entre outras organizações, convocam para a atividade, que marca esse novo momento de resistência.
Todos e todas às ruas: Praça Deodoro, 16h, nesta quarta, dia 20.