No 30 de Maio pela Educação Pública, houve atos em mais de uma dezena de cidades maranhenses, que reuniram milhares de pessoas na luta em defesa da Educação Pública, contra o desmonte do Estado e destruição da Previdência, em preparação à greve geral no país no próximo dia 14.
Confira registro de mobilizações em alguns destes municípios e prepare-se para a greve geral!
Bacabal
Passeata partiu da Praça Silva Neto na tarde do 30M.
Codó
Coelho Neto
Passeata saiu do IFMA em direção à Praça Duque Bacelar
Caxias
Aprovada participação nos atos pela educação pública em assembleias de servidores (acima, no IFMA), docentes e técnicos reuniram-se (abaixo) e seguiram junto com os estudantes
Ciência na Rua
Além de São Luís (imagens abaixo), houve exposições científicas também em cidades como Grajaú (nesta, foi feita a mostra Ciência na Praça no sábado, 1º de junho). Em São Luís, a ação contou com a participação de centenas de pessoas, que puderam conhecer de perto a importância e a qualidade do trabalho desenvolvido pelas instituições públicas de ensino. A Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) transmitiu ao vivo da Praça Deodoro a programação do Ciência na Rua. Além da mostra, foram oferecidos serviços à população e coletadas assinaturas contra a reforma da Previdência.
Grande ato em São Luís
Além do Ciência na Rua pela manhã, a capital maranhense foi palco, à tarde, de novo grande ato em defesa da Educação Pública. Participaram milhares de pessoas.
Estudantes do IFMA prepararam grande faixa que à tarde foi levada às ruas da capital maranhense
Imperatriz
A região tocantina realizou novo grande ato, que partiu da Praça de Fátima para a Beira-Rio.
Pinheiro
Na Baixada também foi dia de multidão nas ruas em defesa da Educação Pública. Dia 14 é dia de greve geral!
São Bernardo
Em São Bernardo a jornada começou logo pela manhã com concentração e passeata saindo da Praça de Eventos, seguida de programação no Campus local. À noite, prosseguiu com Aula Pública na Praça de Eventos da cidade, com as professoras Amanda, Carol, Sylvana e Kátia, da UFMA, mediando o debate.
Zé Doca
A estudantada comandou a programação, tomando as ruas da cidade em defesa da Educação Pública. O Campus do IFMA na cidade está com boa parte de sua estrutura comprometida: em reunião com o reitor do Instituto ocorrida antes do anúncio dos cortes pelos MEC, o Sinasefe, que representa os servidores (técnicos e docentes), ouviu o compromisso de alocação de verbas para reforma, o que fica difícil de se cumprir agora com os ataques desferidos pelo governo: em vez disso, foi anunciada a demissão de vários terceirizados, retirando todos os motoristas, metade dos vigilantes e quase todo o pessoal da limpeza (70%) – mas em São Luís também já vêm sendo efetuados cortes dessa natureza: no Campus Monte Castelo, também do IFMA, houve cortes no setor de transportes e na limpeza (em entrevista recente, o reitor anunciou que as atividades só estão garantidas até outubro caso se mantenha o que o governo insiste em chamar de contingenciamento).
Diante desse quadro, resta a trabalhadores e estudantes inspirarem-se no 15M e no 30M e fazer do dia 14 de junho um dia de greve geral efetiva, em defesa da educação e das aposentadorias, contra os cortes de orçamento e de direitos.