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REAJUSTE SALARIAL: Setor das Federais do ANDES – SN aprova reajuste emergencial linear de 9%

Após a formalização da proposta do Governo Federal, o ANDES – Sindicato Nacional, entidade que representa os/as docentes na Mesa Nacional de Negociação, convocou reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) no dia 16/03, em Brasília. A primeira secretária, profª Francisca Taveira, representou a APRUMA – Seção Sindical.

Na ocasião, as deliberações das assembleias das seções sindicais e os próximos passos da negociação foram amplamente debatidos ao longo do dia. Vale recordar que a assembleia da APRUMA, realizada no dia 02 de março, encaminhou “pela definição dos 7,8% de reajuste como ponto de partida e autorização dos representantes a negociar a ampliação do percentual”.

Entre os encaminhamentos que serão apresentados ao Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Federais), a reunião do setor das Ifes deliberou por “aprovar o reajuste emergencial linear de 9% sobre a atual remuneração total a vigorar a partir de 1º de maio, apresentada pelo governo, sem deixar de pressionar para que a negociação avance até chegar ao percentual dos 2 dígitos e reivindicar ao governo o reconhecimento dos 27%”.

Outros encaminhamentos:

1) Pressionar na negociação e seguir mobilizando a categoria para instalarmos as mesas setoriais para termos a discussão de carreira e recomposição a partir das perdas salariais históricas e discussão das demais pautas não-remuneratórias do ofício 4410/2023/MGI a fim de incidir na LOA de 2024 e dos próximos anos. Sair deste processo com mesa setorial com calendário.

2) Ampliar nossa mobilização nas bases, ou seja, em  nossas universidades com debates sobre carreira, condições de trabalho,  salário e defesa da educação pública.

3) Pressionar para que seja garantido a paridade de valores salariais entre ativos (as) e aposentados (as). Reforçar essa luta específica dos nossos (as) aposentados (as).

4) Apresentar a proposta no Fonasefe de que o montante dos 200,00 reais deve ser revertido em percentual no salário, considerando que este valor descarta os (as) aposentados (as) e que a fonte orçamentária não é a mesma. Caso não seja atendido essa pauta de incorporação aos salários, aceitar o valor de 658,00 a partir de 1º de maio, mas aprofundar a luta pela paridade entre ativos e aposentados.

5) Exigir do governo o reconhecimento das perdas emergenciais históricas com apresentação de proposta de como será alcançado esse reajuste

6) Reafirmar nosso calendário de mobilização a partir das propostas de mesa e do que aprovamos na última reunião dos setores.

7) Valorizar que este reajuste é uma vitória da nossa organização, luta e construção de unidade, caso ele se confirme.

RECOMENDAÇÃO: Realizar um estudo sobre as perdas salariais históricas e avaliar qual será o período reivindicado para que possamos construir nossa posição nas Mesas Setoriais.

Fotos: Halanna Andrade/ANDES-SN e Arquivo Pessoal/Francisca Taveira

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